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IHU On-line
Prof. Dr. Divanildo Triches - Professor no PPG em Economia da Unisinos
“Entre outros, estou lendo o artigo Curva de Phillips: uma aplicação com base na econometria bayesiana para os países da América Latina. Ele tem por objetivo investigar e avaliar a dinâmica da inflação nos países selecionados da América Latina no período de março de 2000 a dezembro de 2007, através de uma Curva de Phillips híbrida. Inicialmente, procura-se fazer uma abordagem da teoria da Curva de Phillips, partindo da corrente clássica até a abordagem dos novos keynesianos”.
Prof. Dr. Castor Ruiz - Professor no PPG em Filosofia da Unisinos
“Neste momento estou lendo algumas obras de Roberto Esposito, em concreto a obra Comunidad, inmunidad y biopolítica (Barcelona: Editorial Herder, 2009). Esta obra desenvolve, na sequência, as teses deste autor a respeito do modelo imunitário que as sociedades modernas impuseram nas relações sociais. O sentido da comunidade está no múnus, ou seja, no dever que temos para com o outro. Contudo, a modernidade (através do direito) esvaziou a comunidade do dever (múnus) e instituiu uma relação baseada no ônus (o direito). Impôs uma relação individual(ista) em que o direito cumpre o papel paradoxal de segurar o sentido da comunidade (pelos direitos individuais) esvaziando-a de sua essência, múnus (dever para com o outro). Para manter a comunidade, no lugar do múnus, colocou-se a imunização do outro. Tal imunização aparece inexorável no processo de juridicização das relações sociais. No lugar do múnus (dever para com o outro), nos imunizamos contra ele. O outro é um rival (ou inimigo) real ou potencial. Este dispositivo biopolítico resulta evidente nestes tempos de “pandemia ” (midiática ou real) onde a orientação geral é isolar-nos do outro, evitar contatos e relações, sequer dar a mão e muito menos um beijo. Vivemos tempos de imunização biopolítica”.
Prof. Dr. Gilberto A. Faggion - Professor do curso de Administração da Unisinos
“Estou lendo As Revoluções do Capitalismo (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. 268p - Les révolutions Du capitalisme), de Maurizio Lazzarato. Este livro propõe o desafio de pensar numa política da multiplicidade, cujo mote fundamental é a desconstrução da dialética (que tem como cerne a relação entre sujeito e objeto). O autor apresenta um paradigma no qual a empresa se diferencia da fábrica e explica que a empresa não produz uma mercadoria, mas um mundo. Assim, o capitalismo não é apreendido como modo de produção, mas como produção de mundos. Também, a noção de ‘público’ é usada para substituir o conceito de cooperação (subordinada à captura capitalista), desvelando uma sociabilidade na qual os cérebros se tocam a cada momento por meio de comunicações, como na Internet”.