FECHAR
Enviar o link deste por e-mail a um(a) amigo(a).
IHU On-line
Profª. Drª. Maria Aparecida Marques da Rocha - Coordenadora do Curso de Serviço Social da Unisinos
“Atualmente estou lendo A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo (Lisboa: Edições 70, 2007), de Gilles Lipovetsky. O autor parte de uma indagação: ‘O consumo traz felicidade? ’ Após a metade do século XX o hiperconsumo, a mercantilização dos modos de vida, a exacerbação do gosto pelas novidades tem se apresentado como um cenário de uma sociedade que defende o imediatismo dos prazeres, maior bem-estar, mais qualidade de vida por meio de um consumo intimidado, emocional, voltado a satisfações privadas. A discussão do livro nos remete a questões como a perda do sentido humano, uma vez que o sujeito passa a ser reduzido a comprador, quando o cogito mais utilizado é ‘Compro, logo existo’. Com sua tese, o autor nos leva a fazer profundas reflexões sobre a sociedade do hiperconsumo e a paradoxal felicidade. É uma leitura instigante que recomendo, uma vez que apresenta dilemas que enredam o indivíduo em tempos hipermodernos”.
Por: Profa. Dra. Patrícia Fagundes - Professora nos cursos de Graduação em Psicologia e em Administração da Unisinos
“Estou lendo Mitologia Viva: aprendendo com os deuses a arte de viver e amar (São Paulo: Nova Alexandria, 2003), de Viktor D. Salis. A obra traz uma discussão contemporânea a partir das narrativas clássicas da mitologia grega. Há um resgate profundo e inspirador sobre o sentido ‘da arte de viver e amar’, que proporciona inquietantes reflexões. Por exemplo, Os Doze Trabalhos de Hércules são interpretados como a transcendência humana, não pelo esforço e força física, nem pelo acúmulo de conhecimentos, mas sim pela evolução em direção à sabedoria. O desafio hercúleo apontado nesta perspectiva é a formação humana como obra de arte viva, ética e criadora”.
Por: Prof. Dr. Danilo Streck - Professor do PPG em Educação da Unisinos
“No momento estou lendo La idea de America Latina (La herida colonial y La opción decolonial (Barcelona: Gedisa, 2007), de Walter Mignolo. O objetivo é resgatar as fontes pedagógicas do continente latino-americano tecendo relações com o contexto atual. Outras fontes constantes de leitura são Simon Rodriguez, que foi professor de Simon Bolívar, Sarmiento, Varela e Martí. Esses autores podem nos dar pistas sobre como reconstruir o pensamento pedagógico da América Latina”.