Para Júlio Cézar Adam, o cinema é uma expressão religiosa pelo seu conteúdo e pelo rito que se desenrola em torno dele. “O ato de ir ao cinema, assistir a um filme, em casa que seja, tem algo de litúrgico, de cúltico, de ritual”, destaca

Na percepção de Faustino Teixeira, o cineasta italiano apresenta um Jesus que vive e participa das tramas de nossa “aldeia” humana, e que enquanto demasiadamente humano traduz para nós as marcas do divino

Flávia Arielo aponta que o filme Anticristo aborda Deus de forma maléfica, ou seja, “se há alguma relação existente entre Deus e a pertença do mal no mundo, isso só pode ocorrer a partir do pressuposto de Deus ser mal”

"O tema religioso não é trabalhado bem no cinema mais comum por conta do preconceito e da teologia terem se transformado em tecnologia de autoestima", afirma Luiz Felipe Pondé

Para Andreia Vasconcellos, o cineasta sueco arremessa o pessimismo contra a esperança, e o otimismo contra a barbárie, de modo a retratar os sentidos e os ressentimentos de uma época em que a redenção moral parece cada vez mais distante e efêmera