A etapa atual do processo de secularização teve início na Europa, sendo impulsionada pela urbanização, a ascensão da burguesia, a revolução comercial e a ocupação das “terras de além mar”. No Brasil, o fenômeno adquire contornos que expressam o tipo de sociedade paradoxal em que vivemos, observa.
Um Estado laico não é sinônimo de anti-religiosidade, da mesma forma como a busca pelo sagrado não tem uma vinculação direta com as instituições religiosas, observa Taís Silva Pereira, a partir do pensamento de Charles Taylor
Véronique Champeil-Desplats examina a situação francesa, na qual não há proibição para a formação de partidos políticos com base religiosa, mas onde o Estado é estritamente laico e, desde 1905, não subvenciona nenhum culto
Há um nexo entre a secularização e o comunitarismo no entendimento de que a comunidade dos crentes passa a ter pouco ou nenhum papel na estrutura política estatal, observa Inácio Helfer. Mas não é isso que ocorre no Brasil contemporâneo, pondera
A religião não ocupa mais o princípio de organização do mundo, observa Yves Charles Zarka. Contudo, não se pode falar de uma “saída do religiosa”, algo propalado nos meios intelectuais parisienses
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