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Da Redação
Mobilização reflete nova composição técnica do trabalho imaterial das metrópoles
Entrevista especial com Giuseppe Cocco, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e editor das revistas Global Brasil, Lugar Comum e Multitudes.
Confira nas notícias do dia de 25-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/146Jm3i
Na tentativa de compreender as razões que levaram milhares de cidadãos brasileiros às ruas, o sociólogo Giuseppe Cocco, que estuda o conceito de multidão abordado pelo italiano Antônio Negri, elenca algumas possibilidades. Na avaliação dele, o ciclo de “revoluções 2.0”, com base na internet, “começa a ter uma duração consistente (de mais de 3 anos) e entrou no imaginário, na linguagem de gerações de jovens que não formam mais suas opiniões na imprensa, mas diretamente nas redes sociais”. De acordo com Cocco, havia e há no Brasil “um sem número de movimentos de protesto e resistência, em particular por causa dos efeitos dos megaeventos, e hoje esses movimentos se juntaram, confluindo com a multidão da nova composição do trabalho metropolitano”.
Belo Monte e a proposição formal de participação
Entrevista especial com Maíra Borges, graduada em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e mestre em Ciência Ambiental pela Universidade Federal Fluminense – UFF.
Confira nas notícias do dia de 26-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/15EJjK6
As audiências públicas realizadas em Altamira e o processo de licenciamento ambiental demonstram as deficiências institucionais da construção da hidrelétrica de Belo Monte, diz Maíra Borges à IHU On-Line. Autora do livro recém-lançado, intitulado Belo Monte: O estado democrático de direito em questão, a geógrafa assinala que a obra aponta implicações ambientais desde a elaboração do projeto, pois está sendo construída na Volta Grande do Xingu, que é considera Área de Importância Biológica Extremamente Alta. “A bacia hidrográfica do Xingu abriga grande diversidade cultural e biológica e abrange um mosaico de Unidades de Conservação – UCs e Terras Indígenas – TIs”, aponta.
“A disputa política está nas ruas”
Entrevista especial com Rudá Ricci, diretor geral do Instituto Cultiva, professor do curso de mestrado em Direito e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara, e colunista político da Band News
Confira nas notícias do dia de 27-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/1cpBU5h
“Trata-se de uma onda juvenil, de classe média”, que forma uma força “irresistível que carrega de tudo junto. Algo como um carnaval político e acredito que esta seja a melhor maneira de analisarmos o que ocorre”, diz Rudá Ricci à IHU On-Line, ao comentar as manifestações que tomaram as ruas brasileiras. De acordo com ele, a tensão entre os manifestantes e a polícia é acentuada porque as “polícias não estão acostumadas a este tipo de conflito de rua, de natureza democrática. Enfrentam o tráfico organizado e situações onde está nítido, para eles, o divisor de águas de conduta moral. Alguns, por convicção ideológica, acreditam que se trata de baderna. Mas não duvido que tenham uma ponta de dúvida ao ver aquela massa de dezenas de milhares de pessoas que avançam pelas ruas, incluindo mães que seguram as mãos de seus filhos pequenos”.
Copa do Mundo: gastos públicos excessivos e desvirtuados
Entrevista especial com Rafael Bittencourt, membro do Comitê Popular de Atingidos pela Copa – COPAC
Confira nas notícias do dia de 28-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/16DXkKm
As manifestações que ocorreram em Belo Horizonte nos últimos dias, especialmente na quarta-feira, durante jogo do Brasil e Uruguai pela Copa das Confederações, demonstram que “a realização dos megaeventos está sendo feita em detrimento de prioridades públicas no nosso estado”, acentua o entrevistado. Segundo ele, “todas as manifestações se dirigiram em direção ao Mineirão e ao chamado território Fifa, um espaço na cidade que está privatizado, para tentar conter esse bloqueio colocado pela força de segurança pública”.