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Leila Sousa é professora do curso de jornalismo da UFMA/Imperatriz. Doutora em Ciências da Comunicação – Unisinos, com estágio doutoral na Universidade Autònoma de Barcelona/Espanha. Vice-coordenadora do Núcleo de estudo, pesquisa e extensão em comunicação, gênero e feminismos: Maria Firmina dos Reis. Sua tese é intitulada Aprender-sendo: cidadania comunicativa e existências comunicacionais de mulheres negras de Codó e Imperatriz, no Instagram.
Qual o tema de sua tese?
A tese discute as perspectivas de raça, gênero e cidadania a partir de um olhar para as escritas produzidas por mulheres negras do interior do Maranhão, no Instagram. Nela, observo como a comunicação é usada como ferramenta para a produção de cidadania e para a construção de novas existências discursivas.
Qual o problema que discute?
O questionamento central da pesquisa é: como e de que forma mulheres negras das cidades de Codó e Imperatriz utilizam o Instagram na construção de existências comunicacionais? A partir dele, problematizo as táticas e estratégias comunicacionais desenvolvidas pelas mulheres para reposicionar e reenquadrar discursos e imagens sobre si.
Quais foram os resultados?
No Instagram, as mulheres produzem cidadania em escritas que visibilizam diversas questões: produzem vídeos compartilhando saberes sobre seus corpos e enaltecendo a beleza negra. Através de textos, imagens e vídeos, denunciam e confrontam o racismo estrutural e as desigualdades de gênero. Atuam na construção de novas existências por meio da comunicação.
Quais seus interesses de pesquisa?
Ao terminar o doutorado assumi a vice-coordenação do Núcleo de estudos Maria Firmina dos Reis - grupo de estudos da UFMA/Imperatriz que tem atuado fortemente na educação antirracista. Entre nossos interesses de estudo estão a comunicação e as perspectivas de gênero, raça e cidadania.