Edição 525 | 30 Julho 2018

A universalidade e o (não) lugar político da Igreja no mundo de hoje. A eclesiologia da globalização de Francisco

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Cadernos Teologia Pública, em seu número 134, apresenta artigo de Massimo Faggioli, no qual trata da proposta de Francisco de inaugurar uma nova eclesiologia da globalização desde o início de seu pontificado, tema que é um traço comum na mensagem dele à Igreja. O autor sustenta que a visão de Igreja do papa Francisco responde a um dos desafios da globalização, qual seja, a virtualização dos espaços eclesiais e dos “não espaços” (um neologismo cunhado pelo antropólogo francês Marc Augé para designar espaços antropológicos de transitoriedade onde os seres humanos permanecem anônimos e não têm importância suficiente para serem considerados “lugares”). Há diferentes dimensões na eclesiologia da globalização de Francisco e em sua forma de lidar com a percepção do espaço da Igreja Católica. O autor escreve que tentou abordar essa questão de quatro pontos de vista específicos: 1) uma fase particular na longa história da inculturação do papado romano; 2) o catolicismo institucional e missionário no mundo global; 3) uma reencarnação da mensagem sociopolítica da Igreja em sua eclesiologia; 4) a eclesiologia do laicato e a espacialidade da Igreja na globalização.

 

Massimo Faggioli é doutor em História da Religião e professor de Teologia e Estudos Religiosos da Universidade de Villanova, na Filadélfia, Estados Unidos. Também é editor colaborador da revista Commonweal.

Acesse versão completa do artigo em PDF.

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