Edição 513 | 16 Outubro 2017

Comportamentos normatizados e a noção de profanação na obra de Giorgio Agamben

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A edição 125 do Cadernos Teologia Pública, publicado pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU, traz o texto Comportamentos normatizados e a noção de profanação na obra de Giorgio Agamben, de Claudio de Oliveira Ribeiro, doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. A obra discute como a Modernidade é constituída por modelos de sociabilidade que levam parte da população à vida nua, isto é, desprovida de quaisquer direitos ou garantias.

“A pesquisa realça, entre a diversidade de aspectos que merecem a atenção no pensamento de Giorgio Agamben, duas ênfases. A primeira é a de que o Estado Moderno foi forjado na violência e por isso se constitui um estado de exceção permanente. A economia política moderna se apropriou da noção tradicional de providência divina e a transformou em técnicas coercitivas de governo a fim de harmonizar desejos humanos com as políticas voltadas com o controle de condutas. Nesse contexto, estão as formas utilitárias e artificiais de produção de desejos, com as correspondentes normatizações, padronizações e normalização de comportamentos”, explica o autor.

“A segunda é a de que, diante das formas de ‘vida nua’ que se estabeleceram no contexto da sociedade moderna devido ao domínio da biopolítica que, com seus aspectos coercitivos e seus dispositivos de controle, retiraram do uso comum todas as dimensões da vida e da liberdade humana, a tarefa política e existencial que se coloca é a de profanar as estruturas políticas e jurídicas”, complementa.

Acesse versão completa do artigo.

Esta e outras edições do Cadernos Teologia Pública também podem ser obtidas diretamente no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, no campus São Leopoldo da Unisinos (Av. Unisinos, 950), ou solicitadas pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informações pelo telefone (51) 3590–8213.

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