Edição 491 | 22 Agosto 2016

Linha do tempo

close

FECHAR

Enviar o link deste por e-mail a um(a) amigo(a).

Redação

A IHU On-Line apresenta seis notícias publicadas no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU que tiveram destaque ao longo da semana

Católicos e esquerda radical, uma convergência de lutas? Artigo de Gaël Brustier

"Bergoglio-Laclau: convergência de lutas? Entre o "pós-marxismo" e o "populismo de esquerda", por um lado, e a teologia do povo, de outro, entrelaçaram-se relações, antecipando as aproximações atuais". A opinião é do cientista político francês Gaël Brustier, membro do Observatório de Radicalidades Políticas da Fundação Jean-Jaurès. O artigo foi publicado no sítio Slate.fr, 16-08-2016.

 

As críticas à cobertura machista da participação das atletas olímpicas

Quando se referem às competidoras de elite nos Jogos Olímpicos, os discursos jornalísticos se inclinam mais a destacar ou avaliar sua beleza, sexualizar a visão sobre seus corpos e não valorizar seus méritos. A cobertura destes Jogos Olímpicos destaca que quando falam de esportistas mulheres e de suas conquistas, os meios de comunicação não fazem o mesmo que quando falam de esportistas varões. "A cobertura dos meios de comunicação esportivos é majoritariamente machista, homofóbico e esconde conquistas, resultados, marcas, abusos, violências, destrato, falta de apoio que as mulheres vivem no esporte. Graças a estes Jogos isso foi evidenciado. Seria bom que dure e se siga com o mesmo olhar sobre as coberturas”, destaca a especialista em Esporte e Gênero, Marta Antúnez.

A reportagem é de Sonia Santoro, publicada por Página/12, 16-08-2016. 

 

Políticas invisíveis, redistribuição perversa e “politização”... pela direita

“O "estado submerso" é o conjunto de políticas públicas que funcionam através de incentivos, subsídios ou repasses a organizações privadas. Nos últimos trinta anos, o discurso político tem sido invadido por uma filosofia pública conservadora, que defende as virtudes do governo mínimo. Ironicamente, no entanto, a mudança mais dramática ao longo deste período foi o florescimento das políticas do estado submerso. Os governos – nos três níveis – estão inseridos em toda a vida diária, da saúde à casa própria, da educação ao transporte. Mas permanecem invisíveis porque operam indiretamente, através de atores privados”, escreve Reginaldo Moraes, professor de Ciência Política da Unicamp, doutor em filosofia e autor de "O Peso do Estado na Pátria do Mercado" (2013), em artigo publicado por Jornal GGN, 14-08-2016.

 

“O deus Dinheiro, o primeiro terrorismo”, segundo o Papa Francisco. Entrevista com Rémi Brague

Ao retornar, no dia 01 de agosto, da Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia, marcada pelo assassinato do padre francês Jacques Hamel em sua igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, o Papa Francisco declarou no avião: “No centro da economia mundial está o deus Dinheiro, e não a pessoa, o homem e a mulher; este é o primeiro terrorismo”. Esta declaração lapidar merece alguns esclarecimentos. Nós conversamos com Rémi Brague, filósofo e cristão, especialista no pensamento medieval árabe e judeu. A entrevista é de Caroline Brizard e publicada por Le Nouvel Observateur, 15-08-2016. 

 

Leigos e famílias: três nomeações e um novo dicastério

Na semana em que o Papa Francisco faz uma importante mudança na Cúria Romana, com a criação de um novo dicastério e três importantes nomeações, podem ser lidos os artigos de Luigi Accatoli, jornalista italiano especializado na cobertura dos assuntos relacionados com a Igreja Católica e de Andrea Grillo, teólogo leigo italiano.

 

‘O saneamento básico passou a ser um novo ambiente de negócios’

No momento da atual crise política brasileira, o governo interino de Michel Temer parece recuperar o discurso (e a prática) da privatização, de forma ainda mais ampliada, atingindo diretamente as políticas sociais. A bola da vez é a política de saneamento básico, que deve integrar um pacote de concessões proposto pela União como parte do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) — o novo nome, mais palatável, que a privatização ganhou no governo interino. Depois de anunciar no seu programa antecipado de governo, o ‘Ponte para o futuro’, que promoveria amplas “concessões” e “parcerias” com a iniciativa privada para “complementar a oferta de serviços públicos”, a imprensa começou a noticiar, aqui e ali, o ‘potencial’ dessa área para o ‘avanço’ do setor privado e o consequente desenvolvimento econômico do país..

Últimas edições

  • Edição 552

    Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

    Ver edição
  • Edição 551

    Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

    Ver edição
  • Edição 550

    Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

    Ver edição