Edição 476 | 03 Novembro 2015

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Redação

Entrevistas publicadas entre os dias 26-02015 e 30-10-2015 no sítio do IHU

A crise política e as alternativas. "Quem inverterá esse quadro? Nós temos de construir esse ‘quem'”

Entrevista com Cândido Grzybowski, graduado em Filosofia, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí, Rio Grande do Sul, mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio e doutor em Sociologia pela Sorbone, Paris. É diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase.

Publicada em 30-10-2015

“O diagnóstico da crise de hegemonia que fiz anteriormente só vem se confirmando, basta observarmos que há uma espécie de paralisia na política: os maiores partidos não conseguem criar um acordo de governabilidade, cada um quer tirar uma lasca de cá e outra de lá, e isso paralisa o governo e o Congresso”, diz Grzybowski à IHU On-Line, na entrevista, concedida por telefone.

 

Crise política: a estratégia do tensionamento

Entrevista com Benedito Tadeu César, graduado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp e doutor em Ciências Sociais pela mesma universidade. É professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Publicada em 29-10-2015

“Se Dilma não conseguir recompor sua base parlamentar, se manterá esse crescente tensionamento: num momento parece que o governo vai explodir, depois a tensão diminui, a crise mais geral passa e acham que Dilma poderá governar, mas depois de uns dias de calmaria começa tudo outra vez, e ela não consegue sair do lugar. A tática hoje é mantê-la emparedada para tirá-la a partir do terceiro ano de governo, quando os efeitos do ajuste fiscal estarão fazendo efeito e o país começará a sair desse processo de desaceleração”. A avaliação é do sociólogo Benedito Tadeu César, em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone.

 

A fraude da reforma agrária em Santa Catarina

Entrevista com Gert Schinke, historiador e ecologista. Atualmente é presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Mentalidade Marítima – Inmar, e ex-presidente da Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses - FEEC.

Publicada em 28-10-2015

A atuação do Instituto de Reforma Agrária de Santa Catarina – IRASC no estado catarinense, na década de 1960, durante a ditadura militar brasileira, culminou numa “antirreforma agrária”, diz Gert Schinke, autor de O golpe da reforma agrária (Florianópolis: Insular, 2015), à IHU On-Line. Segundo ele, desde 1964, o órgão foi “paulatinamente instrumentalizado para executar mera ‘regularização fundiária’ e distribuição de glebas em supostas terras devolutas pertencentes ao Estado de Santa Catarina”.

 

Açailândia, MA. Comunidade de Piquiá de Baixo: deslocamentos forçados e a ausência do Estado brasileiro

Entrevista com Dário Bossi, padre comboniano, é membro da rede Justiça nos Trilhos e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental.

Publicada em 27-10-2015

A situação da comunidade de Piquiá de Baixo, que vive no bairro industrial da cidade de Açailândia, no Maranhão, denunciada internacionalmente, foi tema da audiência sobre “Violência contra Povos Indígenas” na Comissão Interamericana de Direitos Humanos - CIDH da Organização dos Estados Americanos - OEA, em Washington, nos EUA. De acordo com Dário Bossi, que acompanha a situação dos moradores da região, a principal reivindicação das famílias “é o reassentamento coletivo numa região livre da poluição”, já que há 27 anos a comunidade “sofre pelos danos provocados por cinco empresas siderúrgicas e pelas atividades de escoamento de ferro da mineradora Vale S.A.”.

 

PEC 215: a expressão da disputa de terras no país

Entrevista com Maurício Guetta, graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP e mestre em Direito Ambiental pela mesma instituição e pela Université Paris 1. Atualmente é advogado do Instituto Socioambiental – ISA e professor convidado do Curso de Direito Ambiental da Escola Superior da Advocacia no Rio de Janeiro - OAB/RJ e professor-assistente do Curso de Especialização em Direito Ambiental da COGEAE-PUC/SP.

Publicada em 26-10-2015

A retomada das sessões da Comissão para tratar da Proposta de Emenda Constitucional - PEC 215 “denota uma clara ofensiva ruralista contra os direitos territoriais indígenas, além dos direitos das comunidades quilombolas e dos direitos de natureza ambiental, que pertencem a toda a coletividade brasileira”, afirma Maurício Guetta em entrevista à IHU On-Line por e-mail.

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