Edição 474 | 05 Outubro 2015

O ambientalismo em três escalas de análise

close

FECHAR

Enviar o link deste por e-mail a um(a) amigo(a).

Redação

Publicações
O ambientalismo em três escalas de análise

Cadernos IHU em sua 51ª edição publica o artigo de Fabiano Quadros Rückert, licenciado, mestre e doutorando em História pela Unisinos, professor na rede pública municipal de São Leopoldo, integrante do GT História Ambiental – RS da Associação Nacional de História - ANPUH e colaborador do Conselho Editorial da Revista Latino-Americana de História. Atualmente pesquisa a história da gestão das águas no Rio Grande do Sul.

Do que falamos quando falamos em ambientalismo? Esta é a questão central proposta pelo texto, que, de acordo com seu autor, foi escrito para um público de leitores consciente da importância de uma reflexão sobre a história do ambientalismo. “Como toda história, ela pode ser narrada a partir de múltiplas perspectivas. Na bibliografia produzida por autores de diferentes formações acadêmicas, encontramos uma pluralidade de interpretações indicando a existência de dúvidas e explicações incompletas sobre o que provocou o surgimento de movimentos sociais voltados para a preservação da natureza. A bibliografia também potencializa dúvidas sobre as relações do ambientalismo com as instituições políticas tradicionais e explora as mudanças sociais decorrentes da problemática ambiental e das suas diferentes formas de percepção. Aceitar a existência de dúvidas e de uma pluralidade de interpretações é uma condição necessária para os interessados no estudo das interações entre o ser humano e o meio ambiente”, explica Rückert.

Segundo o historiador, no caso específico do ambientalismo, é importante ressaltar que, antes mesmo da construção conceitual do termo, o antropocentrismo, a lógica cartesiana e a racionalidade econômica já estavam configurados como elementos fundamentais do comportamento humano. “Neste sentido, proponho interpretar o ambientalismo como um pensamento dissidente e pretendo explorar os sinais da sua dissidência na bibliografia existente sobre o tema”, salienta. 

 

O conteúdo do artigo foi organizado em três tópicos que sinalizam variações na escala de abordagem do tema: o primeiro destaca a dimensão científica do ambientalismo explorando os seus vínculos epistemológicos com a Economia Ecológica e com a Ecologia Política; o segundo contempla estudos que apresentam interpretações sobre o ambientalismo no Brasil; o terceiro apresenta um histórico do movimento ambientalista no Vale do Rio dos Sinos. “Procuro explorar a polissemia do ambientalismo, identificando pontos de ligação entre as três escalas de análise usadas neste trabalho”, aponta Rückert.

Confira a edição digital do artigo.

Esta e outras edições dos Cadernos IHU têm suas versões digitais disponíveis , e também podem ser adquiridas diretamente no Instituto Humanitas Unisinos - IHU ou solicitadas pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informações pelo telefone 55 (51) 3590 8213.■

Últimas edições

  • Edição 552

    Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

    Ver edição
  • Edição 551

    Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

    Ver edição
  • Edição 550

    Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

    Ver edição