Edição 461 | 23 Março 2015

Sala de Leitura

close

FECHAR

Enviar o link deste por e-mail a um(a) amigo(a).

Redação

Leia as dicas de leituras de professores da Unisinos.
RUSCHEINSKY, Aloísio; MELLO, José Luis Bica de; LOPEZ, Laura (Orgs). Atores sociais, conflitos ambientais e políticas públicas. Jundiaí: Paco Editorial, 2014, 253p.

RUSCHEINSKY, Aloísio; MELLO, José Luis Bica de; LOPEZ, Laura (Orgs). Atores sociais, conflitos ambientais e políticas públicas. Jundiaí: Paco Editorial, 2014, 253p.

Os textos apresentados neste livro objetivam a divulgação e a ampliação do diálogo sobre a temática “Atores Sociais, Políticas Públicas e Cidadania”, tratando das novas formas de expressão da política e dos movimentos sociais, do tema das relações etnicorraciais e dos desafios em torno da construção da cidadania e da ampliação de direitos, dos dilemas no tocante à economia criativa e mercados interculturais. A naturalização dos conflitos socioambientais significa a exata tradução do quanto o imaginário está dominado pela lógica do crescimento material como incremento da qualidade de vida. O encaminhamento de alternativas possui obstáculos muito profundos e concretos, uma vez que se compara ao vigor ou aos inconvenientes do abandono de uma fé entranhada: a primazia da economia, o crescimento como lógica inerente a qualquer sistema, a felicidade associada ao progresso e ao consumo.

Aloísio Ruscheinsky é professor da Pós-graduação em Ciências Sociais da Unisinos.

 

BULHÕES, Maria Amélia (org). As novas regras do jogo: o sistema de arte no Brasil. Porto Alegre: Zouk, 2014, 144 p.

A publicação conjunta de Maria Amélia Bulhões com integrantes do grupo de pesquisa que a professora coordena no Instituto de Artes da UFRGS é imprescindível para quem deseja entender um pouco mais sobre as dinâmicas das artes visuais. Lançado no segundo semestre de 2014 pela editora Zouk, o livro começa com um relato da organizadora em que apresenta as conclusões de sua tese de doutoramento: partindo da ideia de campo social proposta por Pierre Bourdieu, ela analisa a configuração de um sistema de indivíduos e instituições que se ocupam da produção, difusão e consumo de objetos e eventos designados por eles mesmos como artísticos no Brasil a partir dos anos 1960. Pautados pela mesma discussão, os demais autores avançam por análises mais específicas: Nei Vargas da Rosa trata do empresariamento da arte no Brasil; Bettina Rupp avalia o papel desempenhado por curadores; e Bruna Fetter discute a internacionalização da arte contemporânea nacional.

Everton Cardoso é professor do curso de Comunicação Social da Unisinos.

Últimas edições

  • Edição 552

    Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

    Ver edição
  • Edição 551

    Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

    Ver edição
  • Edição 550

    Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

    Ver edição