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Redação
Pós-junho e pós-Copa. O desafio de, sem deixar-se capturar, impactar a política institucional
Entrevista especial com Pablo Ortellado, professor no Programa de Pós-graduação em Estudos Culturais da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação - Gpopai
Publicada no dia 08-08-2014
“O grande legado positivo das manifestações de junho é o fortalecimento de formas de organização social que são desvinculadas das instituições e que valorizam o processo de democracia interna. No entanto, esse tipo de movimento tem muita dificuldade de converter essa pulsante democracia comunitária em mudança política concreta e duradoura. Acho que o grande desafio dos próximos anos consistirá nesses movimentos adquirirem a capacidade de impactar concretamente a política institucional sem se deixarem capturar por ela”, a reflexão é do professor Pablo Ortellado, que tem acompanhado as manifestações de rua, inclusive antes de os protestos ganharem a dimensão de junho de 2013.
“O ‘virtual’ é real”. Cultura digital e evangelização
Entrevista especial com Moisés Sbardelotto, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos
Publicada no dia 07-08-2014
A cultura do encontro e o testemunho. Essas são as bases que devem nortear a comunicação na Igreja, que tem não somente a intenção de comunicar, mas a prioridade de evangelizar. Num contexto desafiante de transcender o “marketing religioso”, ainda mais excessivo na era digital, é preciso “passar de uma comunicação meramente informativa para uma comunicação performativa, que não apenas transmita dados e informações, mas que promova o Encontro maiúsculo, a experiência de uma Mensagem maiúscula, que vai muito além do mero conteúdo transmitido”, assinala Sbardelotto.
A retórica do desenvolvimento e o fantasma do apagão num emaranhado jogo de disputa política
Entrevista especial com Célio Bermann, professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo
Publicada no dia 06-08-2014
O governo brasileiro “age como bombeiro para apagar o fogo que ele próprio provocou, claro, tendo também as empresas públicas e privadas na coautoria desse incêndio em que se transformou o setor elétrico no Brasil”. A observação é de Célio Bermann, professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, que há anos acompanha a situação do setor elétrico no país. Crítico da MP 579, que tratou da renovação das concessões do setor elétrico em 2012, Bermann destaca que as discussões acerca da energia no Brasil foram substituídas por um “jogo político”, que envolve partidos, empreiteiras e empresas do setor elétrico.
Entrevista especial com Carlos Bittencourt, historiador e pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase
Publicada no dia 05-08-2014
Com o lançamento das bases para a extração de minérios no fundo do mar, em 2013, pela Autoridade Internacional do Leito Oceânico, órgão da ONU responsável pelo controle da mineração nos oceanos, o Brasil pediu autorização para iniciar pesquisas relativas à extração no subsolo do Oceano Atlântico. De acordo com Carlos Bittencourt, o Serviço Geológico do Brasil - CPRM “conseguiu autorização para pesquisar e explorar uma área de três mil quilômetros quadrados em águas internacionais. Trata-se de uma região conhecida como Elevação do Rio Grande, localizada a 1,5 mil quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro”.