Edição 326 | 26 Abril 2010

O pedófilo como vítima de seu desejo e perversão

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Márcia Junges

Ao contrário do perverso decidido, que sequer registra o seu conflito, o pedófilo tem escolha, analisa o psicanalista e filósofo Mario Fleig. Drama subjetivo dos pedófilos e invenção da infância na modernidade precisam ser tomados em conta face à “caça aos pedófilos”

A partir da experiência de atendimento em consultório a pacientes pedófilos, o psicanalista e filósofo Mario Fleig afirma que estes parecem estar convencidos “do que seja o verdadeiro amor paterno”. Por isso, são pessoas que sinceramente se dedicam a “querer fazer o bem da criança por meio de relações sensuais, amorosas e sexuais”. De acordo com ele, “é raro que um pedófilo abuse de seus próprios filhos e acontece frequentemente de serem bons pais e terem filhos que não seguem o caminho da perversão”. E continua: “parece ser muito relevante para o pedófilo que a criança se apresente em uma espécie de sexualidade natural, expressão do desejo de gozar, oposta à sexualidade reprimida e deformada do mundo adulto. Por isso, a presença de atos de força, de não-consentimento e de violação repugna ao procedimento comum dos pedófilos”. Fleig assinala que o pedófilo é vitima de seu próprio desejo e perversão, mas ele “tem escolha”, ao contrário do que acontece com o “perverso decidido e sem registro de seu conflito”. As afirmações fazem parte da entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.

Quanto à “caça aos pedófilos” que presenciamos em nossa sociedade, análoga à caça às bruxas da Idade Média, é preciso atentar a dois elementos. O primeiro deles é o próprio drama subjetivo dos pedófilos, e o segundo é a “invenção da infância, que desponta na modernidade”. Utilizando a expressão freudiana de “sua majestade, o bebê”, Fleig demonstra como é insuportável aos pais perceber quaisquer falhas em seus filhos, o que “revelaria seu próprio fracasso como filhos. A cena da criança pura e inocente a mercê do repugnante pedófilo formaria um encobrimento justo para o insuportável desejo de uso deste bebê dentro da economia psíquica dos pais”.

Mario Fleig é professor do curso de pós-graduação em Filosofia da Unisinos e membro da Associação Lacaniana Internacional. Graduado em Psicologia pela Unisinos, e em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, é mestre em Filosofia pela UFRGS, doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, e pós-doutor  em Ética e Psicanálise pela Université de Paris XIII (Paris-Nord), França. É autor de O desejo perverso (Porto Alegre: CMC, 2008) e um dos organizadores de O futuro do ódio (Porto Alegre: CMC, 2008).

Confira a entrevista.

IHU On-Line - Qual é a definição psicanalítica para a pedofilia? É uma doença? Um desvio? Uma perversão?

Mario Fleig - A pedofilia foi descrita de modo detalhado por Havelock Ellis  e Krafft-Ebing , no século XIX, e geralmente é considerada como pertencendo à esfera da perversão, ao lado de comportamentos tomados por desvios sexuais como o fetichismo, a prostituição infantil, a necrofilia, o sadismo, o masoquismo etc. Contudo, ainda que a pedofilia possa ser colocada no quadro das perversões ou das tendências perversas, é preciso estabelecer aquilo que especifica o drama subjetivo particular do sujeito pedófilo. Freud  introduz uma abordagem das perversões inovadora, recusando o enfoque etiológico precedente, e que ainda se encontra vigente para muitos, que era fundado em critérios morais, sociais e médico-legais, contrapondo que não devemos objetivar o comportamento dos perversos como se ele fosse exterior ao da espécie humana. Nesta direção, se considerarmos que a perversão é a experiência de uma paixão humana, na qual o desejo se suporta no ideal de gozo de um objeto inanimado, qual seria o objeto que especifica a pedofilia?  Qual a paixão do pedófilo?

A pedofilia se define como o amor pelas crianças, segundo o sentido literal da palavra: paidos+filia, e consiste na perversão que leva um indivíduo adulto a se sentir sexualmente atraído por crianças. Contudo, é preciso saber qual é a forma de amor que se orienta para um tipo particular de criança. O perverso pedófilo não se confunde com a prostituição infantil ou o perverso sádico, ainda que a lei positiva possa considerar como sendo abuso e violação sexual as relações sexuais de um adulto com uma criança abaixo de certa idade. Em geral, um pedófilo não se interessa por atos de violação, pois seu discurso pressupõe a situação em que a criança consinta nas relações que tem com ele, e até mesmo que ela queira isso. Por isso, a importância das formas de aproximação do pedófilo, que visam cativar a criança, assegurando-lhe que é admirada e amada. Parece ser muito relevante para o pedófilo que a criança se apresente em uma espécie de sexualidade natural, expressão do desejo de gozar, oposta à sexualidade reprimida e deformada do mundo adulto.  Por isso, a presença de atos de força, de não-consentimento e de violação repugna ao procedimento comum dos pedófilos. É comum o perverso pedófilo sustentar a teoria de que os pais, de preferência o pai, é que abusam de seus filhos ao lhes imporem pela força seu modelo de sexualidade, impedindo-os de fazer amor e obrigando-os à condição de voyeur do erotismo do casal parental. É raro que um pedófilo abuse de seus próprios filhos, e acontece frequentemente de serem bons pais e terem filhos que não seguem o caminho da perversão. Certa vez, procurou-me, para tratamento, um pedófilo, tomado pelo temor de que poderia abusar de sua filha. Este temor já indicava uma das faces de seu drama subjetivo, evidenciando o conflito em que se encontrava e que não estava bem em sua tendência sexual.

Iniciação ao gozo

O pedófilo parece estar convencido do que seja o verdadeiro amor paterno e, por isso, é alguém que sinceramente se dedica a querer fazer o bem da criança por meio de relações sensuais, amorosas e sexuais. Mostra-se, geralmente, o melhor educador, contrapondo-se aos costumes rígidos e frios da família, difundindo uma paixão que exige reciprocidade ao propor uma função paterna e educativa fundada na idealização da pulsão, mais do que na idealização do desejo. Enfim, o pedófilo acredita que a iniciação da criança no gozo é de importância capital.

A diferenciação da pedofilia de outras formas de perversão não é difícil de ser feita. Basta termos claro qual é o objeto escolhido da perversão pedófila. A criança poderia ocupar o lugar do fetiche e, assim, a pedofilia se assemelharia ao fetichismo. Mas não parece ser uma aproximação justa, pois não permitiria estabelecer uma diferença entre o pedófilo e o homossexual pederasta (que busca a criança pré-púbere) ou a prostituição infantil. A condição necessária para despertar o interesse do pedófilo é a criança em seu estatuto de anjo, ou seja, a criança que ainda não se definiu quanto a seu sexo. Em outras palavras, a criança em seu estado de pura inocência quanto às coisas do sexo. Isso não é condição indispensável na prostituição infantil ou na pederastia, e parece que nem se coloca, visto que a criança ou o púbere em geral estão cientes do significado sexual da aproximação do adulto. A criança aparentemente assexuada, no caso do pedófilo, encarnaria a recusa (Verleugnung) contraposta ao reconhecimento da diferença dos sexos e, ao mesmo tempo, descortinaria a promessa de uma sexualidade completa, a ser alcançada por meio da iniciação ao gozo, aqui identificado com a Lei. A criança inocente e ignorante de sua sexualidade seria então introduzida na verdade da Lei perversa, que se caracteriza por pretender reduzir o desejo ao gozo supremo, contemplando a estrutura comum das perversões, que assim efetiva a radical recusa da castração, ou seja, da diferença sexual.

IHU On-Line - Desse ponto de vista, o pedófilo tem “cura”? Existe um tratamento?

Mario Fleig - Um bom indício do tratamento possível do sujeito pedófilo ocorre quando este conserva o sentido do pecado ou da falta moral, pois isso mostra que a dimensão do outro ainda está presente. Não é o caso quando se trata de um perverso decidido, no qual está definitivamente abolida a dimensão de alteridade, assim como da falta moral. Parece não haver nenhum drama subjetivo, estando a angústia cristalizada totalmente na vítima de sua ação perversa. O pedófilo, apesar de ser vítima de seu desejo e de sua perversão, tem escolha, ao passo que um perverso decidido e sem registro de seu conflito não tem nenhuma escolha.

Deste modo, a questão preliminar a todo tratamento psicanalítico possível do sujeito pedófilo consiste, inicialmente, em pressupor que ele não está fora do campo da transferência, ou seja, de certo endereçamento a um Outro no qual suponha um saber sobre seu drama subjetivo. Esta condição necessária para o tratamento possível do pedófilo não é diferente das demais formas de perversão. Lacan , em Kant com Sade, um dos artigos mais difíceis de seus Escritos, destaca que Sade , como sujeito, visa seu desaparecimento, ou seja, estar reduzido a um dejeto. É isso que, em última instância, busca o perverso, restaurar o Ser Supremo pela oferta da maldade, na qual coincide o instrumento e o próprio sujeito. A obturação radical da falta, em todos os furos possíveis, transmuta-se no ódio radical por aquela que denuncia o furo: A Mulher. O perverso se estrutura em torno do repúdio radical ao outro sexo, que exige sempre velado e até mesmo danificado, para que nada possa vir de lá. Mais do que isso, visa a destruir tudo o que possa ter passado pelo sexo feminino, inclusive ele mesmo. Aí se encontra a única saída para a realização da paixão perversa, que o aspira a eliminar-se a si mesmo. Contudo, em geral, o perverso não está bem em sua paixão perversa, o que introduziria uma brecha no instante anterior ao da realização de sua paixão suprema, dando a chance para um possível tratamento.

Clínica da perversão

Também proponho uma hipótese complementar sobre as condições de uma clínica da perversão: se seguirmos a indicação freudiana de que, nos sujeitos perversos, teria havido um fracassado recalcamento orgânico de certas zonas de excitação na aquisição da postura ereta, produzindo-se pontos de fixação anal e especialmente no campo olfativo, podemos postular que isso se liga a falhas na subjetivação. Haveria nos sujeitos perversos uma insuficiente subjetivação: se o sujeito psicótico se caracteriza pela não entrada no infantil (não formula uma teoria que seja sexual), o sujeito perverso se caracteriza por um recuo diante das consequências do encontro com o sexual, determinando uma parada e fixação de um ponto de sua subjetivação e uma entrada na incessante metonímia da busca da fração perdida que dá a prova de que existe proporção sexual. Discuto essa hipótese, à luz de um caso clínico, em meu livro O desejo perverso (Porto Alegre: CMC, 2008).

Afirmar que o pedófilo não está fora do campo da transferência, ou seja, que vive um drama subjetivo que se situa em algum endereçamento ao Outro, pressupõe que a angústia se faz presente, e assim também sua condição de sujeito. É esse fragmento de sujeito que mantém o pedófilo dentro da condição humana. Digo isso tomando apoio na experiência que já tive com sujeitos declaradamente pedófilos, condição admitida por eles mesmos, e que apresentava, ao lado da compulsão perversa, uma divisão subjetiva enunciada em nome próprio. Lacan vem em nosso auxílio, recusando a posição desesperada em relação à clínica da perversão. Afirma ele, no seminário A lógica do fantasma, na aula de 31 de maio de 1967, que “o perverso permanece sujeito em todo o tempo do exercício do que ele coloca como questão ao gozo; o gozo a que ele visa é o gozo do Outro, à medida que ele é talvez o seu único resto; mas ele o coloca por uma atividade de sujeito”; e por ser um resto do corpo que ainda não está entregue à voracidade do gozo do Outro, Lacan aposta que no caso do perverso “todo o corpo não foi tomado no processo de alienação”.

IHU On-Line - Como a psicanálise explica os atos de pedofilia a partir de diferentes culturas e diferentes idades de maturidade sexual? O que é e o que não é aceitável?

Mario Fleig - Nos dias de hoje, assistimos a uma promoção social da pedofilia espetacular, ao passo que outras formas de desvios sexuais, anteriormente condenadas, são socialmente toleradas e até mesmo estimuladas. Por que precisamente a pedofilia se tornou o alvo de nossa repugnância ao sexual, em plena revolução do “é proibido proibir”, “faça amor, não faça a guerra” etc.?

Sabemos que, em outras sociedades, tão civilizadas como a nossa, a exemplo da Grécia, a pedofilia era socialmente organizada como rito de passagem para os meninos e jovens, sendo o modelo ideal da relação amorosa e pedagógica. Em Roma, o mestre, via de regra, tinha amantes meninos não púberes, desde que não fossem cidadãos romanos. Vemos então que a caça aos pedófilos, em nossa sociedade, tornou-se um fenômeno mais estranho do que um progresso da civilização. Por isso, seria interessante estarmos suficientemente esclarecidos a respeito do drama subjetivo dos sujeitos pedófilos antes de nos lançarmos nesta caça às bruxas. Os tribunais de Inquisição ainda lançam suas sombras sobre nossas memórias.

Penso que a promoção contemporânea da condenação à pedofilia tem relação com a invenção da infância, que desponta na modernidade, em torno do século XVIII. Freud já havia caracterizado este fenômeno ao denominar a criança de “sua majestade, o bebê”. A criança, para os pais contemporâneos, tende a configurar não apenas a criança idealizada e sonhada, mas passa a ocupar o lugar de ser aquela criança perfeita que os próprios pais fracassam em ser para seus pais. Assim, o filho adorado teria como função primeira, no imaginário dos pais, sanar a decepção que estes foram para a geração anterior. Compreende-se que se torna absolutamente insuportável para estes pais perceber o menor sinal de falha em seu filho, pois esta revelaria seu próprio fracasso como filhos. A cena da criança pura e inocente a mercê do repugnante pedófilo formaria um encobrimento justo para o insuportável desejo de uso deste bebê dentro da economia psíquica dos pais. Pela clínica psicanalítica, sabemos que aquilo que atacamos de modo implacável no outro não deixa de ter relação com aquilo que não suportaríamos reconhecer em nós mesmos. Está claro que a cena pedófila não cessa de causar repugnância e repúdio em cada um de nós, e, por isso, a consideramos condenável.

IHU On-Line - Quais são os elementos que caracterizam a personalidade de um pedófilo?

Mario Fleig - O pedófilo é alguém que busca realizar um ideal de amor que teria acontecido na infância, de modo que esta se eterniza. A infância deixa de ser um tempo transitório e, na lógica pedófila, a criança constitui a recusa ou o desmentido da divisão do sujeito entre desejo e gozo, entre Lei e proibição. O pedófilo visa reeditar o mito da completude natural na qual o desejo se harmonizaria em um gozo sem falhas. Assim, o fascínio do pedófilo pela infância tende a dotá-lo de qualidades excepcionais para o ato pedagógico. Contudo, não podemos confundir o pedófilo com o pedagogo, pois o verdadeiro pedagogo, se é que ainda existe, embasa sua prática no desejo primordial da criança, que é o desejo de se tornar grande, de crescer, como afirmava já Hegel  em Princípios da Filosofia do Direito (§ 175). Em contrapartida, o desejo do pedófilo é de manter a criança no lugar de inocência que viria encobrir o insuportável da castração e da diferença sexual.  

IHU On-Line - O que explica o fato de que a pedofilia é praticada, geralmente, por homens?

Mario Fleig - Não só a pedofilia, mas as demais perversões ou tendências perversas são consideradas como atributos exclusivos do sujeito masculino. Assim, não existira pedofilia no lado feminino? As mulheres estariam vacinadas contra este desejo repugnante? Não parece tão certo assim. Sabemos da devastação que uma mãe produz quando toma seu filho como o objeto que venha a preencher o que lhe falta, realizando uma espécie de casamento que não admite divórcio, mesmo para além da morte. Aquilo que corresponderia à pedofilia materna ou feminina ainda está para ser explorado. Lacan teve a ousadia de explorar este “continente negro” e deixou importantes pistas sobre os efeitos devastadores da posição materna que não reconhece o valor do outro sexo e se considera como detentora de todo o saber sobre sua criança, seja menino ou menina.

IHU On-Line - Há alguma relação causal entre o abuso sexual na infância e a pedofilia? Por quê?

Mario Fleig - Eu tenho constatado, em pacientes pedófilos que recebi para tratamento, o relato frequente de ocorrência de abuso sexual na infância. Deste modo, frequentemente a pedofilia se transmite por iniciação. Sabemos que a introdução da criança no sexual se faz pela apresentação por parte do Outro materno, do terceiro, em geral o pai. Assim, o pai é aquele que representa o encontro com o sexual e, por isso, ele facilmente é apontado como o abusador. Contudo, formulando de outro modo, podemos dizer que o acesso ao desejo sexual pode ser fazer tanto por meio de nossa relação com a linguagem, como por meio de nossa experiência. Quer dizer que o corpo é permeável em sua organização por meio da experiência. E quando houve uma experiência perversa, sofrida, ela pode constituir uma marca inultrapassável ou muito difícil de ultrapassar, uma fixação que gera compulsão à repetição. É disso que padece o pedófilo.

A transmissão da pedofilia se faria então por iniciação, por uma espécie de ideal educativo. Acontece que o pedófilo, em sua compulsão, busca reproduzir a cena fantasmática na qual está fixado. Assim, ele sofre a cena, pois reedita sua posição de criança inocente sendo seduzida pelo adulto na criança que ele conquista. Por isso que os futuros pedófilos são recrutados no meio que tem relação com o magistério moral e com o magistério educativo.

IHU On-Line - A repressão/sublimação da sexualidade seria uma das explicações para a pedofilia? Por quê?

Mario Fleig - A transmissão da pedofilia, além de poder se fazer por iniciação, também pode ser determinada pela posição materna de tomar o filho como um falo positivado que viria, como objeto, cobrir a castração materna. Neste caso, o surgimento da pedofilia estaria ligado à recusa materna de sua própria castração. Na terminologia freudiana, não seria o excesso de recalcamento (Verdrängug) que produziria a pedofilia, mas, ao contrário, sua insuficiência. O recalcamento produz uma limitação no gozo e suscita a falta, causa do desejo, instaurando uma divisão subjetiva que denota a subjetivação do sexual, que permite a assunção da posição sexuada, masculina ou feminina, e o reconhecimento da consistência do outro, como outro sexo. A pedofilia, assim como qualquer perversão, implica um tipo de sublimação do sexual, com o ônus do não reconhecimento do outro, que então é instrumentalizado e tomado como inanimado, ou seja, sem subjetividade própria.
 
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Confira outras entrevistas concedidas por Mario Fleig à IHU On-Line.

* As modificações da estrutura familiar clássica não significam o fim da família. IHU On-Line número 150, de 08-08-2005;

* Freud e a descoberta do mal-estar do sujeito na civilização. IHU On-Line número 179, de 08-05-2006;

* O declínio da responsabilidade. IHU On-Line número 185, de 19-06-2006;

* O delírio de autonomia e a dissolução dos fundamentos da moral. IHU On-Line número 220, de 21-05-2007;

* “Querer fazer o mal parece algo inerente à condição humana”. IHU On-Line número 265, de 21-07-2008;

* Não cedas do teu desejo: é preciso sustentarmos o que falamos com voz própria. IHU On-Line número 295, de 01-06-2009;

* O direito ao gozo e à violência. IHU On-Line número 298, de 22-06-2009.

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