Edição 284 | 01 Dezembro 2008

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Gilberto Faggion - Mestre em Administração pela UFRGS. Atualmente, coordena o Programa (Re) Pensando a Economia, do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, e é professor nos cursos de Administração e Cooperativismo da Unisinos.

“Atualmente, leio, com um grupo de estudos semanal no IHU, o livro Multidão: guerra e democracia na era do império, de Michael Hardt e Antonio Negri (Rio de Janeiro: Record, 2005, 530 p.). O livro relaciona-se ao Império (Rio de Janeiro: Record, 2001), publicado por esses autores. A multidão é compreendida como um sujeito político atual que pode realizar a democracia, que é capaz de pensar em novas formas de ação coletiva, que não tem uma unidade política (e, por isso, alguns conceitos ficam ultrapassados, como o de classe trabalhadora e proletariado, pois já não dão conta das complexidades contemporâneas que envolvem, por exemplo, etnia, raça e gênero); que não pretende ser maioria ou governo; que se expressa como uma reunião de minorias atuantes; que pretende obstruir os mecanismos clássicos de representação política. É a possibilidade de democracia frente à atual ordem mundial, forjada pelo império, que forma uma comunidade globalmente conectada. Nela, convergem diferentes grupos e indivíduos, os quais formam uma resistência. Deixam de ser uma identidade única, como no conceito de povo, ou um grupo em que todas as diferenças são submersas, como no conceito de massas, mas, sim, formam uma multidão, que pode construir uma outra forma de viver coletivamente.”

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