Edição 283 | 24 Novembro 2008

IHU Repórter - Taís Motta

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Bruna Quadros

Na última semana, a equipe da IHU On-Line foi até a Agência Experimental de Comunicação da Unisinos (AgexCom) para conhecer um pouquinho mais sobre a trajetória de vida da Relações Públicas, Taís Motta, de 29 anos. Na Unisinos, ela já é “de casa”. O vínculo com a instituição vem desde os seus 16 anos, quando ingressou na universidade para iniciar os estudos de graduação. No início, a opção foi pelo curso de Jornalismo. Alguns semestres mais tarde, Taís percebeu que se identificava melhor com a profissão de Relações Públicas. E deu certo. Desde 2004, ela atua na AgexCom supervisionando os estagiários da sua área de atuação. Taís considera esta experiência como uma grande troca de conhecimento e sabedoria. Acompanhe, a seguir, a entrevista:

 

Origens – Nasci em Sapucaia do Sul, onde moro até hoje. Ao longo da minha infância, morei em vários Estados, devido ao trabalho do meu pai, Paulo, em uma rede de hotéis da Varig. Já morei em Manaus (AM), em Santarém (PA), e em São Paulo (SP). O melhor lugar, com certeza é o Rio Grande do Sul. Eu estou com 29 anos e tenho três irmãos. Minha mãe, Rosane, durante um bom tempo, se dedicou à maternidade. Hoje, ela tem uma micro-empresa de trufas artesanais.

Valores – Todos os meus valores foram construídos na minha família. Ainda hoje, eu e meus irmãos já casados, estamos muito próximos à casa da minha mãe. Meus pais são exemplos para mim, tanto na questão da persistência, de correr atrás do que se quer, quanto de caráter. Tudo o que eles conquistaram foi pelo próprio esforço.

Infância – Este período da minha vida foi ótimo, tirando as transferências de Estado, porque eu não gostava de mudar de escola. A minha infância foi bem diferente da infância de hoje. As crianças eram mais livres e mais felizes, porque não havia tanta violência. Eu brincava na rua, de pega-pega e de esconder com os meus irmãos e primos.

Estudos – Sempre fui boa aluna. Minha mãe nunca precisou me pressionar para que eu estudasse. Eu era muito perfeccionista e gostava de fazer bons trabalhos. Até hoje me cobro muito nas coisas que faço.

Formação – Me formei na Unisinos, em Relações Públicas, no ano de 2003. Ingressei na universidade aos 16 anos, para fazer Jornalismo. Mas no meio do curso, comecei a perceber que eu tinha um perfil mais voltado para a atuação em Relações Públicas. Mudei de curso quando estava no terceiro semestre de Jornalismo. Neste ano, concluí uma especialização em Cooperativismo, também na Unisinos.

Profissão – Desde que ingressei na universidade como aluna, comecei a trabalhar na Unisinos como estagiária no setor de eventos da instituição. Com esta experiência, construí a minha visão profissional. De 1998 a 2004, fui funcionária do Unilínguas, unidade de cursos de idiomas da Unisinos. Depois de formada, surgiu uma vaga para a área de Relações Públicas na Agência Experimental de Comunicação da Unisinos (AgexCom).

Unisinos – Trabalhar na universidade é muito bom. É difícil tentar outros horizontes. Na AgexCom, trabalho diretamente com alunos – são quatro estagiários de Relações Públicas - e aprendo todos os dias. É uma troca muito grande. Como estou sempre em contato com jovens, parece que não envelheço. É por este acesso direto ao conhecimento que acho difícil sair da Unisinos.

Família – Sou casada há quase três anos e não tenho filhos. Meu marido, Marcello, tem uma empresa de Comunicação Visual, em Porto Alegre. O casamento não era um sonho; a minha mãe não me educou para casar. Sempre tive a idéia de que o matrimônio não poderia ser algo que me atrapalhasse, mas, sim, que me completasse.

Lazer – Aos finais de semana, gosto muito de ir ao cinema, além de ficar com o meu sobrinho, Murilo, de 2 anos. Embora eu não tenha filhos, adoro crianças.

LivroModernidade líquida, de Zygmunt Bauman.

Filme – Vários. Não gosto muito de ficção. Me atraem as histórias reais e filmes épicos.

Sonho – Gosto muito da minha vida e sou bastante satisfeita com tudo o que faço. Tenho grandes objetivos, não sonhos. 

Política brasileira – Acredito que, quando um político chega ao poder, é porque de alguma forma ele se corrompeu com o sistema. Não há projetos que não tenham outros interesses. No atual governo, foram criadas várias secretarias e começaram a dar mais atenção para assuntos que até então não eram vistos. Mas ainda há muito que melhorar. Existe muito potencial que não é aproveitado no Brasil.

Instituto Humanitas Unisinos – IHU – É um trabalho muito importante dentro da universidade, por ser um espaço de reflexão. Estamos na universidade para desenvolver nosso raciocínio, e, assim, conseguir enxergar melhor o mundo e entender o nosso próprio papel na sociedade. O IHU cumpre bem esta missão de nos fazer parar para pensar em certas coisas que, normalmente, não pensamos.

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