FECHAR
Enviar o link deste por e-mail a um(a) amigo(a).
Augusto de Campos e Alipio Correio de Franca Neto
Meu coração mais dele eu tenha dó; mais brando
Seja ao meu triste eu mesmo desde este momento,
Caridoso; não viva a mente em seu tormento
À mente atormentada ainda atormentando.
Caço um conforto que eu não posso ter, tateando
Meu sem conforto, mais que um olho cego o alento
Do dia em sua treva, ou mais que alguém sedento
Sede total num mundo de águas se avistando.
Alma, eu; vem, mísero João-eu, ouve este aviso,
Ó, trapo; deixa, enxota um pouco estas idéias;
À paz raiz-terreno; cresça o ânimo feliz o
Quanto e quando Deus quiser; seu riso não é à
Força, vê: igual aos céus – que de improviso
Entrematizam montes – luz por linda aléia.
Tradução de Alípio Correia de Franca Neto
My own heart let me more have pity on
My own heart let me more have pity on; let / Me live to my sad self hereafter kind, / Charitable; not live this tormented mind / With this tormented mind tormenting yet. / I cast for comfort I can no more get / By groping round my comfortless, than blind / Eyes in their dark can day or thirst can find / Thirst’s all-in-all in all a world of wet. / / Soul, self; come, poor Jackself, I do advise / You, jaded, let be; call off thoughts awhile / Elsewhere; leave comfort root-room; let joy size / At God knows when to God knows what; whose smile / ’s not wrung, see you; unforeseen times rather – as skies / Betweenpie mountains – lights a lovely mile.